I’m with Shirley Bassey and you?

I’m with Shirley Bassey and you?

Dame Shirley Veronica Bassey sempre teve os melhores chapéus e a melhor voz.

Não é a voz tecnicamente perfeita que me toca (vozes perfeitas só precisamos para roubar o pódio aos American Idols desta vida), é mesmo a sua voz ‘linda de morrer’ (Afonso, S., 2003).

As versões mais giras sempre foram as dela, trabalhando com Mestres e Maestros como John Barry (ex. marido de outra B., Jane B.) ou com the One and Only Burt Bacharach. Podia-se falar dos seus golden hits, das inúmeras soundtracks para the Bond Films, da sua paternal descendência nigeriana ou do seu tão adorado champanhe, mas não…

São as actualizações de som que incomodam. As caixas de ritmo definem o som das décadas mais facilmente que os penteados! As actualizações irritam ainda mais quando ao invés de actualizarem o contemporâneo, desactualizam o passado recente.

O Bowie com o earthling, o João Loureiro com o regresso dos seus Ban(anas), a Amanda Lear com os re.Edits dos anos 2000?!?!?! Não, não quero.

As actualizações fazem chorar e a Shirley B. também…

Só The Dame pode actualizar o que quiser. Pode dinamizar, enfeitiçar, dançar, balançar e girar, girar sobre mim, sobre ti e sobre o mundo. Só se pode fumar com ela, hoje e sempre I’m with Shirley b. and You?

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