E começou assim mais uma edição do L’Agosto, no centro histórico de Guimarães.
Este ano vamos ter a oportunidade de ver mais artistas internacionais, no berço de Portugal, nesta que é a terceira edição do festival urbano.
O palco em forma de lagosta está montado nos jardins do Museu Alberto Sampaio, e vai lá ficar até amanhã, 3 de Agosto.
O festival ocorre durante as festas Gualterianas, contribuindo assim para uma maior enchente de pessoas no centro histórico. Guimarães está em festa!

Ontem a noite estreeou-se com Jibóia, pelas 22h30. Música hipnótica e bastante alternativa sobe ao palco, em jeito de quebrar o gelo para os mais acanhados na plateia.
Rapidamente o público levantou-se da relva e estávamos rodeados de corpos dançantes e bastantes soltos.

Termina Jibóia e instala-se um frenezim nos jardins do Museu. Allen Halloween, vai subir ao palco. O rapper luso-guineense tem mais de uma década de carreira, e é bastante respeitado pela indústria da música. As suas letras são bastante claras e violentas, o que acabou por contrastar pela quente e devota interação que Allen demonstrou com o público. Drogas, homosexualidade e política são alguns dos temas abordados pelo artista em palco. Foi um concerto de histeria, dedicação, e bastante fanzoned neste L’agosto.

Terminamos a noite com o power funk metal trio, Scúro Fitchádu. Quando pensam que funk e o funaná não resultam juntos – desenganem-se. Ritmos destorcidos, uma bateria imperativa e uma aventura na dança, é assim que descrevemos a energia de Marcus Veiga e da sua banda.
Para esta noite, esperamos uma melhor equalização do som por parte da organização e muitas, muitas, muitas guitarras distorcidas, headbangs e ritmos do mundo do rock. Mas sobre isso, falaremos amanhã!
