Reportagem Foals no Coliseu dos Recreios

Reportagem Foals no Coliseu dos Recreios

Foi com a sala meio cheia que os Everything Everything subiram ao palco, responsáveis pela primeira parte do concerto fizeram mais que aquecer o coliseu, pela quarta vez no nosso país era notória a popularidade desta banda, visto que o alinhamento foi sempre acompanhado pelo público e foi com grande entusiasmo que passamos trinta minutos na companhia de músicas como Kemosabe, Cough Cough e Don’t Try.

Já com a sala mais composta, Foals apresentaram-se de uma forma irrepreensível. Com Prelude iniciaram um caminho que indicava que o tempo que iríamos passar naquela sala iria ser de puro rock, com a energia das guitarras e a potência das batidas da bateria, habilmente foram combinando temas dos seus três álbuns, que resultou numa atuação tão perfeita como impecável. 

Foi com Total Live Forever e My Number, que o público mais vibrou entoando e dançando de forma intensa. Seguiram-se Blue Blood, Providence, Late Night e Spanish Sahara como as músicas mais fortes da noite. 

Já no encore, Foals regressaram com a música mais ouvida de 2013, Inhaler, para reafirmar as energias dando a esperança que íamos ter um concerto mais longo. Seguiu-se em tom de despedida e de recordação, uma das poucas músicas do álbum Antidotes que foram tocadas nesta noite, Two Steps Twice, onde houve lugar para um jogo de luzes que eram refletidas numa bola de espelhos. 

Em contrapartida, foi um concerto fugaz. Para uma banda com três álbuns e um concerto em nome próprio, uma hora e um quarto não fez jus ao que o público desejava ouvir. Também, não houve surpresas no alinhamento em relação a outros concertos anteriores, tudo parecia perfeitamente ensaiado e sem manobras para erros. Contudo, foi um espetáculo bem passado, interessante e no final de contas deu para suprir o pouco tempo que nos dedicaram. 

 

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