A noite fria na cidade do Porto recebeu os texanos The Black Angels num Hard Club muito próximo de esgotar a sua lotação. Com a concorrência do futebol, o coletivo de Austin conseguir garantir uma plateia cheia de vontade para ouvir as novas músicas de Wilderness of Mirrors e os temas que já se tornaram indispensáveis em qualquer playlist de bom gosto.
Com um alinhamento marcado pelo novo disco editado no final de 2022, os The Black Angels abriram a noite com um já carismático On The Run, tema de Directions to See a Ghost e que é quase um bilhete de identidade do quinteto de Austin. Abertas as hostilidades e é tempo para El Jardin, tema de avanço de Wilderness of Mirrors e sentimos aqui os primeiros arrepios de felicidade. Um banda que chega ao sétimo trabalho e tem a audácia de compor um tema tão intenso, alegre e melancólico.
A festa ainda está a começar a já sentimos que o tempo dedicado a nós nesta noite será recompensado pelos The Black Angels. A apresentação do novo disco é interrompida por Grab as Much e Manipulation, tema que provocou grande euforia por parte do público presente no Hard Club. Entretanto temas como Icon, Firefly ou Without a Trace foram bem recebidos por todos e garantiram já muitas horas de palco para novas tours de apresentação de discos futuros.
Prodigal Sun e Entrance Song não necessitam de apresentação e são o garante da longevidade do grupo liderado por Alex Maas. Black Grease e Empires Falling são os temas que marcam a habitual pausa pré encore ou será apenas um pequeno intervalo para algo mais.
Wilderness of Mirros e Bloodhound On My Trail são os primeiros temas do encore e a plateia parece entrar em ebulição, mantida bem quente com as texturas místicas de Vermillion Eyes e 100 Flowers of Paracusia até à explosão final de Young Men Dead, tema do já longincuo Passover mas que é obrigatória em qualquer concerto dos The Black Angels.
Ficamos a aguardar pelo regresso Alex Maas e companhia no nosso verão solarengo.
Alinhamento:
